A protagonista Anna Maria é uma católica fervorosa que se flagela, usa o cilício e caminha pela casa de joelhos, até que, tira o crucifixo da parede de seu quarto, o acaricia e o beija. Torna a beijá-lo e beijá-lo, cada vez mais intensamente, e finalmente se masturba com ele sob as cobertas. O filme provavelmente, provocará reações na Itália e no Vaticano.
No longa, Anna Maria decide percorrer toda a cidade de Viena com uma imagem da Virgem Maria de cerca de quarenta centímetros nas mãos batendo de porta em porta para convencer as pessoas a se unirem ao cristianismo. O retorno inesperado após anos de ausência de seu marido, um muçulmano egípcio, em uma cadeira de rodas, reforça sua fé. ”A protagonista não entende que a adoração cega por Cristo a converte em um ser inumano, incapaz de sentir amor e de comunicar a mais importante virtude cristã: amar ao próximo”, comentou o diretor.
O filme faz parte da trilogia Paradise – os outros dois são Paradise: Love e Paradise: Hope –, do diretor Seidl, produzido por França, Áustria e Alemanha. O diretor, renomado documentarista, premiado em 2001 em Veneza por seu primeiro longa-metragem, Hundstage, disse ter-se inspirado nas peregrinações religiosas para convencer adeptos.
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